IF Inclusivo
Cinema, palestra e debate marcam o dia Internacional das Pessoas com Deficiência no campus Pouso Alegre
Comemorado no dia 03 de dezembro, em todo o mundo, o dia Internacional das Pessoas com Deficiência não passou em branco no Campus Pouso Alegre. Foram dois dias de discussões e reflexões em torno do tema.
Na segunda-feira, 02, alunos assistiram a dois curtas e, em seguida, participaram de uma roda de conversa. Na terça-feira teve palestra e apresentação musical. “Muitas vezes o processo de exclusão da pessoa com deficiência vem do fato das outras pessoas não se colocarem no lugar de quem precisa de acessibilidade, de algum tipo e apoio. Essas datas são importantes porque marcam essas discussões”, disse o professor Johnny Cesar que mediou a roda de conversa no primeiro dia de comemoração.
Pelo segundo ano consecutivo, a ideia de debater a situação da pessoa com deficiência na sociedade partiu do aluno Vagner Silveira Vilas Boas, 2º Edificações, com o apoio o Grêmio Estudantil, NAPNE e AEE – Atendimento Educacional Especializado. Para ele ue é portador de deficiência visual, o mundo está caminhando para a inclusão, mas ainda falta levar as informações para mais pessoas. “Temos recursos tecnológicos e as pessoas estão se conscientizando, mas ainda faltam políticas públicas, falta levar a informação para o ambiente escolar para que a escola saiba acolher um aluno com deficiência”.
A falta de políticas públicas também marcou a fala da dona de casa Tânia Maria Ferreira, que participou do debate. “Ainda faltam políticas públicas para pessoas com deficiência e troca de informações entre as pessoas com deficiência e a sociedade. Quando há essa união, tudo anda mais fácil”.
Aluno do 3º ano de Administração integrado, Luiz Guilherme Ferreira Pires participou da primeira roda de conversa em 2018. Para ele houve uma evolução nesse um ano. “Passamos a conversar mais sobre o tema. O IF vai se adaptando de acordo com as necessidades. Esses temas deveriam ser debatidos a todo momento, mas são importantes esses dias específicos para que se pense sobre determinado tema e se propague cada vez mais”.
Para Vagner, para que a inclusão aconteça, efetivamente, é necessário empatia, o ato de se colocar no lugar do outro. “Nós não sabemos como será o nosso amanhã. Será que precisamos viver uma deficiência para só depois pensarmos na acessibilidade, na inclusão? Como eu posso ajudar hoje para que o mundo esteja mais preparado caso eu venha a precisar?’, questionou o estudante.
“A inclusão não atende só a pessoa com deficiência. Quando temos um olhar inclusivo queremos dizer que qualquer tipo de diversidade ou manifestação diferente da minha eu tenho que estar propenso a acolher e conviver. A inclusão precisa acontecer para além da pessoa com deficiência”, concluiu Johnny.
Assessoria de Comunicação
IFSULDEMINAS – Campus Pouso Alegre